A presença de um quadro ou outro tipo de obra de arte bidimensional em um ambiente sempre prescindirá uma reflexão: oque se pretende comunicar com este objeto? Em alguns casos, quando o autor é um artista renomado, esta própria condição define o destaque que a obra ocupará o ambiente. A técnica e as dimensões também são fatores que influenciam no peso visual que o elemento encerra e, portanto, sua disposição.
Mas não é raro observarmos que a presença de quadros em ambientes decorados deve-se a questões estéticas, harmonizando-se com os demais elementos do ambiente.
Contudo, o decorador ou designer jamais deve apoiar-se nesta condição, pois um quadro, seja uma tela a óleo ou acrílica, aquarela, gravura ou reprodução gráfica (impressos e fotografias) possui vida própria, é um sistema de linguagem e comunicação independente, um universo que habitará outro universo, que é o ambiente.
Também é interessante ressaltar o caráter simbólico de emoldurar ou expor na parede objetos de qualquer natureza – neste caso torna-se evidente o valor efetivo que tais objetos carregam. Observadas as questões inerentes aos objetos a serem dispostos, nesta etapa a orientação será, finalmente, visual e funcional. Não há regras quanto à colocação de quadros nas paredes, porém algumas diretrizes podem ser valiosas.
A primeira delas é estabelecer um eixo – uma linha imaginária que divide a parede verticalmente – e começa a dispor os elementos à direita e esquerda deste eixo, estabelecendo relações de simetria e assimetria, contraste e harmonização, peso e balanceamento. Em seguida, observar a composição.
Fotos: Laura Winslow, Martha Stewart, Lindsay Kauffman, Adam Hommerding, The Savvy Photographer, Aphro chic, Diy ideas e Design amour
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